Hellooooo lovers, prometo que o post de hoje vai ser menos boring do q o outro q eu fiz :P
Como diz o titulo, hoje o tema é crônica.
Esse gênero literário leve e descontraído que eu adoro! (principalmente as do Luís Fernando Veríssimo)
A crônica pode ser narrativa (uma estoria, que faz uma critica normalmente de modo humorístico) ou comentário (normalmente são mais sérias). Existem outros tipos, mas esses são os mais comuns. A crônica parte de uma reação-resposta do cronista a algum fato do cotidiano e seu principal objetivo é levar o leitor a refletir sobre determinado assunto. (aulas de português mode on).
As crônicas podem ser encontradas em jornais, revistas e nos sites de pesquisa :P
Well, chega de enrolação, acho que com o meu pequeno resuminho já da pra ter uma idéia de como é uma crônica.
Tenho quase certeza de que vocês já devem ter lido uma, mas não essa. Se já leu, vale a pena ler de novo! :)
— Você não sabe o que me aconteceu!
— O quê?
— Uma coisa incrível.
— O quê?
— Contando ninguém acredita.
— Conta!
— Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?
— Não.
— Olhe.
E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.
— O que aconteceu?
E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o bueiro e desaparecendo.
— Que coisa - diria a mulher, calmamente.
— Não é difícil de acreditar?
— Não. É perfeitamente possível.
— Pois é. Eu…
— SEU CRETINO!
— Meu bem…
— Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria.
— Mas, meu bem…
— Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem-vergonha!
E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito. Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:
— Que fim levou a sua aliança? E ele disse:
— Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.
Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam.
— O mais importante é que você não mentiu pra mim.
E foi tratar do jantar.
Luís Fernando Veríssimo - Do livro “As mentiras que os homens contam"
E ai? gostaram? querem ler mais cronicas?
eu recomendo as do Luís Fernando :F (fã number one):
http://www.pensador.info/autor/Luis_Fernando_Verissimo/
Beeeeeijos e até a próxima! (wtf? o_o)
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Muito bom!
ResponderExcluirCrônicas...*-*
Luis Fernando verissimo é o cara!! euri hausahsuah
ResponderExcluircronica é legal a partir do momento q vc não tem q fazer uma, as cronicas q eu fiz não ficaram boas :x
ResponderExcluirlegall migahh gostei,*-*
ResponderExcluir=D
Adoro as cronicas dele são engraçadas!!
ResponderExcluirMais eu sirvo pra fazer :x